Os impactos gerados no meio ambiente pela atividade humana vêm mobilizando organizações (sejam elas empresariais, governamentais ou mesmo sociais) para o foco na sustentabilidade. Neste cenário, a Organização das Nações Unidas (ONU) consolidou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com o intuito de alinhar e atingir metas quantitativas. Alguns comportamentos que existiam antes não são mais aceitos, e as empresas precisam se adequar a um novo papel ambiental.
Sendo assim, o conceito ESG (Environmental, Social and Governance) foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das organizações, estabelecendo critérios de conduta nas áreas ambiental, social e de governança. Companhias e fundos já estão posicionados ou se movimentando para definir estes critérios e apresentá-los como diferenciais no mercado. Para os investidores, a transparência que esses dados trazem, quando adicionados ao conjunto de referências, geram mais segurança na tomada de decisão e a garantia de que o investimento feito será sustentável a longo prazo. Para contribuir nesse cenário, o setor imobiliário e de construção civil devem reduzir sua pegada de carbono, pois esse nicho é um dos maiores responsáveis pela emissão de CO2.
A pegada de carbono de um edifício é medida em kg CO2eq, isto é, a quantidade expressa em quilo equivalente de gás carbônico dos principais gases de efeito estufa (metano, óxido nitroso, etc.), incluindo o CO2 que, por si só, contribui com quase 40% do efeito estufa. Daí a importância de um regulamento, até agora limitado principalmente no quesito consumo de energia, para uma regulamentação ambiental que abrange tanto os equipamentos integrados no empreendimento e o impacto da própria obra, como o consumo de água e energia do edifício durante uma vida útil teórica de 50 anos. É preciso ter a consciência de assumir seu papel como empresa parceira na Jornada Carbono Zero. Ao elaborar projetos, entender não só o impacto que se gera, mas como é possível traçar metas junto aos contratos para a redução da emissão de CO2, considerado fundamental no combate às mudanças climáticas.
A partir de 01/01/2021, a aplicação do novo regulamento ambiental RE2020, destinado a reduzir o impacto de carbono dos edifícios novos e, a seguir, melhorar seu desempenho energético, irá transformar significativamente os prejuízos descritos. Empresas passarão a enxergar que neutralizar e reduzir emissões é um dever e uma responsabilidade com o futuro do planeta e das novas gerações.
Confira a matéria na íntegra:
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/esg-como-sera-seu-impacto-nos-novos-edificios/
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